Falando sobre queda de cabelos (alopecias) e rejuvenescimento

Dando continuidade ao artigo anterior sobre queda de cabelos (Alopecias), destacamos a:

Alopecia Traumática – Essa alopecia ocorre por algum tipo de ação mecânica sobre o couro cabeludo. Caracteriza-se pela perda temporária ou definitiva dos cabelos, sendo produzida por ação física, mecânica ou química sobre os fios de cabelo. As causas são várias: tratamento cosméticos, alongamento, tintura, escova progressiva, queimaduras, alopecias cirúrgicas, infecções, temperaturas quentes ou frias. Elas podem se manifestar clinicamente, desde uma rarefação localizada na área da lesão, até quadros extensos de acometimento.

Tricotilomania – Perda de cabelos autoinduzida. Esta é uma doença de criança principalmente. Não costuma representar qualquer trauma emocional profunda, mas um hábito (tique) temporário, semelhante ao roer unhas. Resulta de a criança mexer, torcer e puxar os cabelos, fazendo-os cair ou quebrar. Ocorre com menos frequência em adultos, quando depressão, infelicidade ou psicose geralmente está presente. Nesse caso, o prognóstico é ruim.

Alopecia por Tração – Perda de cabelo localizada geralmente secundária a um método inadequado de penteado. Qualquer tipo de trauma pode danificar o cabelo, incluindo massagem em excesso do couro cabeludo, ondas permanentes ou alisamento de cabelo, com frequência. Um secador de cabelo com defeito pode causar fratura de cabelo irregulares secundárias a queimaduras. Os bebês perdem temporariamente o cabelo por esfregarem (na região occipital) enquanto estão deitados de costas em seu berço.

Alopecia Marginal Frontal causada pelo cabelo puxado para trás com muita força em um rabo de cavalo, durante um longo período de tempo. Negros, frequentemente, trançam seus cabelos, se isso for feito de maneira incorreta e com excessiva tração, esses tornam-se finos, mal ligados e eventualmente rompem-se.

“Finalizando devo ressaltar e relembrar que são alguns aspectos que afetam nossos pacientes com reclamações de queda de cabelo (Alopecia). Existem tratamentos para todos os casos, se não curativos, mas que amenizem essas sintomatologias”, afima Dr. Enzo.

Iniciaremos um outro tópico muito importante para amenizar os sintomas do envelhecimento, vamos falar sobre os:

Preenchedores: são substâncias que se injetam no corpo humano, geralmente na pele para dar volume e, por sua vez, melhorar os contornos. A perda de volume se deve a distintos fatores, intrínsecos ou extrínsecos do envelhecimento. O uso mais comum dos preenchedores é para reverter as alterações associadas ao envelhecimento, sendo dois tipos:

1. Envelhecimento intrínseco é aquele determinado pela idade biológica, onde a carga genética é importante;

2. Envelhecimento extrínseco se deve a uma série de fatores inter-relacionados, como exposição solar, tabagismo, alcoolismo e os hábitos dietéticos.

Atualmente, os preenchedores (ácido hialurônico), assim como os bioestimuladores (policaprolactona) de colágeno, se posicionam como uma das melhores opções não cirúrgicas para rejuvenescimento, sendo:

• Ácido Hialurônico: os preenchimentos com o ácido hialurônicos são os mais usados na atualidade por diversas razões: bem aplicados tem poucas complicações, são temporais e existe um medicamento específico para reverter seu efeito. Ele existe naturalmente na matriz extracelular da derme. Entre suas funções principais, está em dar volume e uma capacidade viscoelástica da pele. Com a idade, a concentração de ácido hialurônico da pele diminui, contribuindo para os sinais de envelhecimento, como rugas, sulcos mais pronunciados, pele fina e frouxa, por isso há melhora das rugas estáticas, melhora os contornos faciais, com aparência mais hidratada e jovial da pele.

• Policaprolactona: diferentemente dos preenchedores, esse produto age promovendo a síntese em colágeno, sua duração varia de 1 a 4 anos, dependendo da sua concentração. É um produto seguro e já vem sendo usado na indústria alimentícia, farmacêutica e de cosméticos devido à sua não toxidade.

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